Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


domingo, 17 de outubro de 2010

Atividades para o Dia da Proclamação da República....

Logo depois do dia da Proclamação da República, tem o dia da Bandeira!

no site do governo é uma boa fonte de atividades para esta data

http://www.presidencia.gov.br/criancas/colorir_brincar/colorir_brincar/




Fonte: Presidência da República Federativa do Brasil



Proclamação da República


Você sabe o que aconteceu na manhã de 15 de novembro de 1889?

A proclamação da República!

Antes de conhecer a história da proclamação da República, vamos entender primeiro o que é República e Império.

A República é um governo que procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que elege o seu Chefe de Estado, que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos.

Muitas pessoas apoiaram o fim do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.

Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais.

Hino à Proclamação da República








Créditos: Smart Kids

15 de novembro

Proclamação da República pôs fim ao período imperial no Brasil

Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca promoveu a Proclamação da República do Brasil, pondo fim ao período imperial e instaurando no país um novo sistema de governo - a República Federativa.

Mas os ideais republicanos não nasceram neste período. Começaram a mobilizar a opinião pública desde 1870, com o fim da Guerra do Paraguai. Ao movimento abolicionista anexaram-se a propaganda republicana e as inquietações do setor militar, fortalecido pelo êxito na guerra.

O Manifesto Republicano, lançado no Rio de Janeiro no final de 1870, defendia um regime presidencialista, representativo e descentralizado.

As campanhas republicana e abolicionista caminharam paralelamente, e a abolição representou um golpe fatal para o Império, que perdeu o apoio dos escravocratas.

Uma conspiração entre as camadas urbanas, os fazendeiros paulistas e o exército desembocou no golpe militar que proclamou a República. 

COMEMORAÇÕES PARA O MÊS DE OUTUBRO

 *Outubro*

04

Dia Internacional dos Animais (São Francisco)
Dia do Inventor
• Confecção de desenhos, pinturas e modelagem de animais
• Animais em extinção
• Música e dramatização sobre animais
• Montar mural com as principais invenções do homem e seus benefícios para a
humanidade


09 a 11

Semana da Criança / Dia da Criança
• Discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
• Palestra sobre Direitos e Deveres da Criança
• Passeios/banho de piscina/piquenique com lanche especial
• Apresentação de peças teatrais
• Torneios , brincadeiras
• Projeção de Filmes
• Festa comemorativa interna – *11/10*

12


Descobrimento da América •

Reflexão sobre o tema

15 Dia do Professor •


Montar painel com mensagens

para o professor
• Congraçamento (data a ser agendada)

16

Dia da Ciência e Tecnologia
Dia Mundial da Alimentação
• Pesquisa
• Visitar fábrica de alimentos
• Palestra com nutricionista/profissional ligado a tecnologia de alimentos
28 Batizado de Capoeira • Troca do Cordel/ Ed. Infantil

 

31

Dia das Bruxas (Halloween) é uma festa típica anglo-saxã

Jurema Aprile*

Reprodução
Cartão de feliz dia das bruxas norte-americano
Os celtas, um povo que viveu há muito tempo na região onde hoje ficam a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda, bem antes do nascimento de Jesus Cristo, comemoravam o Dia de Samhain (pronuncia-se "so-in") em 31 de outubro. Era o final de um ano e começo de outro, o fim da "temporada do sol" e o começo do frio, quando chegava o inverno e a terra congelava. A data significava também a abertura do portal entre o mundo dos mortos e o dos vivos.

As pessoas acreditavam que nesse dia, as almas dos mortos vinham à procura dos vivos, e tinham muito, muito medo dessa "visita" anual. Daí resolveram se vestir da forma mais estranha possível nessa data, para não parecerem humanos e despistarem os espíritos.

Tempos depois, os celtas foram conquistados pelos romanos, que eram guerreiros e dominavam novas terras e povos, há quase dois mil anos. Seus costumes e festivais se misturaram com os do lugar: eles comemoravam o Dia de Pomona na mesma época do Samhain. Pomona era uma deusa que protegia a agricultura, as frutas e os jardins. Assim, espigas de milho e maçãs, simbolizando fartura de alimentos para as colheitas do ano seguinte, foram incluídas na antiga festa celta.

bruxas - Recados e Imagens (7270)

Mais tempo, quase mil anos, se passou e o feriado foi somado ao que a Igreja comemorava em primeiro de novembro, chamado de All Hallows Day (Dia de Todos os Santos, em inglês). E o dia anterior, o 31 de outubro, ficou conhecido como Hallows Eve, ou véspera de Todos os Santos, dando origem ao nome que conhecemos hoje, Halloween.

Mas as pessoas não esqueceram as festas originais dos celtas e continuaram a acender fogueiras e dançar em volta, fantasiadas de esqueletos, diabinhos, fantasmas e monstros, enfeitando as casas com lanternas feitas de abóboras escavadas e iluminadas por dentro com a chama de uma vela. E conservaram várias das superstições desse festival.

Por exemplo, se uma moça descascar uma maçã sem romper a casca e atirá-la para trás, por cima do ombro, à meia-noite, ao cair no chão ela formará a primeira letra do nome de seu futuro marido. Na Irlanda, as crianças iam de casa em casa pedindo alimentos para comemorar a noite de Halloween, o que deu origem ao hábito de pedir doces dizendo: gostosuras ou travessuras!


reprodução
O Saci, detalhe de gravura de J. Walsh

Como você pode ver, o Halloween, ou Dia das Bruxas como é chamado por aqui, é uma soma de várias tradições muito antigas dos povos da Europa, e, mais tarde, da América do Norte. Hoje essa data é comemorada principalmente na Inglaterra, na Irlanda, nos Estados Unidos e no Canadá, mas já existem festividades também no Brasil.

Vários grupos ligados ao folclore brasileiro, isto é, nossa cultura popular, protestam contra a adoção dessa festividade "importada". E criaram o Dia do Saci, em 31 de outubro, para valorizar as lendas brasileiras. Caso você queira conhecer ou aderir a essa causa conheça o site da SoSaci - Sociedade dos Observadores de Saci.

*Jurema Aprile é jornalista.





bruxas - Recados e Imagens (7265)

Texto para o dia das bruxas, pode ser usado na educação infantil e para outras idades também. O dia das bruxas é uma data comemorada no final de outubro, dia 31 de outubro, e é uma festa originalmente americana.
Era uma bruxa malvada
(Ruth Rocha)

Era uma bruxa malvada
Que assustava a criançada
Com seu horrível ruído...

Mas o que ninguém sabia
É que ela também sofria,
Tinha medo de bandido!

Era um bandido terrível,
E era muito temível
A sua voz de trovão!

Mas ele tem um segredo.
É que ele também tem medo,
Medo de bicho-papão!

(...)

In: Quem tem medo de monstro?, Ruth Rocha, Riográfica, 1986, RJ



bruxas - Recados e Imagens (7277)






 

  Para atividades - clique aqui

 Fonte: Smart Kids

LEITURA BÁSICA......

Na Educação de nossos filhos, todo exagero é negativo.

Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplos.
Não o mime em demasia, rodeio-o de amor.
Não o mande estudar, prepare lhe um clima de estudos.
Não fabrique um castelo para ele, viva todos com naturalidade.
Não o ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, viva todos.
Lembre-se que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...
Ensine-lhe a viver sem portas!



Aprendem o que vivenciam
Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivem a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a generosidade, aprendem a veracidade.
Se vivem com eqüidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Doroty Law Nolte


Créditos: Escola de Educ. Infantil Arte de Crescer 

O primeiro caderno

O primeiro caderno
Emoções há muitas na vida, e de todos os tipos, mas raras se comparam em intensidade àquela que a gente tem quando se compra o primeiro caderno escolar. De cinqüenta folhas ou de cem, pautado ou sem pauta, humilde ou sofisticado, não importa: o primeiro caderno é o símbolo de uma nova etapa. De uma nova vida. Pois as páginas em branco, modestas e radiantes em sua pureza, são exatamente isto: uma prova de renovação, de um início de vida. Mesmo quando a sua vida ainda está no início (e muito mais quando se é adulto: quem de nós não resolveu passar a vida a limpo, pensando exatamente nisto, num caderno novinho a ser escrito com todo o capricho e dedicação?).
Não sei se ainda é assim, mas quando eu era guri a gente recebia, no colégio, uma lista do material a comprar, incluindo os cadernos. Esta simples lista já era, em sua discriminação, um excitante enigma. Cadernos de cem folhas, de duzentas: aquilo decerto era para matérias muito sérias, de longas digressões. Os cadernos mais finos acenavam com coisas leves. Os quadriculados se propunha a nos ensinar as disciplinas de geometria, das contas de aritmética, o caderno de caligrafia lembrava que há limites para a dimensão das letras. Havia um caderno de música, decerto para entusiasmar um futuro Beethoven, e um caderno de desenho, este a desafiar a imaginação com folhas brancas de papel cartonado. E havia os humildes blocos, já resignados a serem riscados, borrados, engordurados e rasgados; a terem suas folhas transformadas em aviãozinho (qual a criança que não faz aviãozinho de papel quando a professora dá as costas?).
Os cadernos exigiam mais respeito; os mais aplicados chegavam a encapá-los com papéis de presentes alegres. Mostrar os cadernos aos colegas fazia parte do excitante clima do começo do ano, que chegava a seu ápice quando se escrevia, na primeira página do primeiro caderno, a primeira lição de casa: um ato realizado num clima de quase mística unção, as letras sendo caprichosamente desenhadas, uma após a outra.
Mas os dias passam, as lições para casa se sucedem, os cadernos, como todas as coisas, vão ficando velhos, manchados, amassados. Algumas folhas são arrancadas, outras caem, e um dia a capa se desprende também e é colada com um durex que logo fica também sujo, encardido. O caderno resiste bravamente, mas o tempo trabalha contra ele: um dia chega o fim do ano, os exames finais. Há ainda uns derradeiros momentos de glória, de febril emoção, quando o caderno é de novo e nervosamente folheado, em busca dos pontos que cairão na prova.
Mas aí vem o resultado final - passei! Mãe, pai, passei! - num gesto de irresponsável, mas compreensível alegria, o caderno é arremessado longe, às vezes até pela janela. Cai na rua, um carro passa sobre ele, termina de destruí-lo: o vento leva para longe as folhas soltas, e algum papeleiro recolherá o que dele resta. O menino vai para as férias, volta, e um dia entra numa papelaria, os olhos brilhando, com uma nova lista de cadernos para comprar.


Texto de: Scliar, Moacir. O primeiro caderno.
In: Um País chamado infância. 19 ed. Ática.
São Paulo, 2005. p 51 - 53.